domingo, 21 de abril de 2013

Os caras são fortes | Esportes | O POVO Online

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Os caras são fortes

Time de basquete em cadeira de rodas da Addece começa a se recompor depois de ter materiais estragados por ato de vandalismoO momento é para a reconstrução. Foram tristes surpresas no começo do mês e duas semanas sem treinos, mas o time de basquete em cadeira de rodas da Associação Desportiva dos Deficientes do Estado do Ceará (Addece) já começa a recompor o equipamento danificado e a retomar o ritmo. Com rifas, doações e “vaquinhas” já chegaram novas bolas e pneus para as cadeiras de rodas, mas ainda resta muito a fazer.
Desde antes de se deparar, no último dia 8, com o vandalismo que atingiu o depósito de materiais esportivos do time, que deixou bolas e pneus cortados, Lídio Andrade, presidente da Addece, conta que já era preparada uma rifa. Com o dinheiro, seriam comprados dois pares de pneus e alumínio para montar uma nova cadeira. “Mas, com o que aconteceu, tivemos que não comprar o alumínio. Isso vai esperar um pouco mais, porque a prioridade agora é comprar pneus”. A arrecadação serviu para a compra de seis pares de rodas, mas ainda faltam outros seis.

A Faculdade Católica, onde a equipe treina e guarda os materiais, doou oito bolas. Alberto Bial, técnico do SKY/Basquete Cearense doou outras quatro. Foi o suficiente para cobrir a necessidade da equipe, que possui 16 atletas, de acordo com Lídio. “Todos estão nos ajudando de todas as formas”.

A Addece não tem renda fixa, afirma o presidente, e depende de rifas, de pedágios e da venda de canetas e chaveiros. Para o restante do material, Lídio está contando com uma apresentação que a equipe deve realizar na abertura de um torneio interclasses no próximo mês. Com a quadra lotada, a chance é de vender mais. “Vamos fazer o que pudermos para poder arrecadar esse dinheiro. E se for confirmado que vai ter esse evento, a gente tem que comprar tudo antes nem que seja parcelado para a gente poder se apresentar”.

Mesmo com as ajudas que chegam, as despesas ainda devem ser grandes. Os seis pares de pneus e as câmaras de ar devem custar cerca de R$ 1.300 à associação. Além disso, dois jogadores precisam de cadeiras novas, uma necessidade de longa data, mas que, com o prolema, ficou em segundo plano. Comprando o material e mandando confeccioná-las do modo mais barato, Lídio explica, cada uma deve sair por R$ 2.000.

Agora é bola pra frente. Com a nova porta instalada no depósito, o material deve ficar protegido. Os treinos foram retomados ontem e a equipe de basquete da Addece deve continuar a se preparar para os campeonatos que virão, com três encontros por semana. Para o Campeonato Nordestino do próximo mês, o ritmo forte da equipe campeã dos Jogos Paralímpicos do Ceará deve ser retomado. “Eu me sinto mais confiante”, afirmou Lídio.

Serviço
Para fazer doações à Addece
Banco do Brasil
Agência: 2917-3
Conta Corrente: 28.399-1
www.addece-ceara.blogspot.com.br

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